DUPLA: RODRIGO E MARTHA - BLOG DESTINADO AO CURSO: FORMAÇÃO DE FORMADORES PRESENCIAIS DA EGOV
quinta-feira, 9 de junho de 2011
ANDRAGOGIA
O termo Andragogia refere-se à ciência de ORIENTAR adultos a aprender. Antes de iniciar uma discussão temos que levar em consideração o conceito do "ser adulto". O que é ser adulto? É o indivíduo independente economicamente, que já pode reproduzir sua espécie, que possua um equilibrio mental e tenha capacidade plena e legal perante à sociedade ( quando completa-se 18 anos de idade).
A Escola de Governo do DF, devido aos cursos de capacitação oferecidos, tem como principal público: o "ser adulto", servidor ou empregado público do Distrito Federal. Então, pressupõe-se que todos instrutores de cursos presenciais da EGOV tenham o pleno conhecimento do processo de aprendizagem dos Adultos. Infelizmente, essa não é a atual realidade, por isso o estudo da Andragogia é de extrema importância para EGOV.
O texto Conceituando Andragogia define que a aprendizagem de adultos não deve focar somente o conteúdo ensinado, mas, principalmente, procurar fazer o aluno entender o processamento desse conteúdo, o porquê de o estar estudando, para que ele possa usar esse conhecimento adquirido, como forma de resolução de problemas, imediatamente, em seu trabalho. E para que esse conhecimento seja assimilidado ao máximo, o uso de experiências próprias é fundamental para uma maior motivação. O instrutor deve abrir espaços nas aulas para que todos contem suas histórias, idéias, opiniões, compreensões e conclusões sobre o que está sendo abordado.
O texto estudado também nos traz 14 princípios andragógicos, nos quais considero os mais importantes: o nº 6, 7, 11, 12, 13 e o 14.
O sétimo princípio é o que define o conceito de APRENDER ( o famoso "CHA"), entrentanto o o décimo segundo diz: " quem tem a capacidade de ENSINAR o adulto é apenas Deus." Aqui acho que ficou um vazio, pois o ato de ORIENTAR um adulto a APRENDER é em si um ato de ENSINO também e se complementa com o princípio 13 e o 14, onde orientar deve ser no sentido de igualdade entre aluno e instrutor para que haja enfim um aprendizado.
O princípio onze nos remete novamente ao módulo I sobre a discussão de ter uma prática reflexiva no processo de aprendizagem.
Discordo do príncipio seis: "... é ele quem deve deicidir sobre o que APRENDER." Se o plano de aula é feito antes, como eles vão decidir sobre o que aprender? E outra: como um curso na EGOV vai planejar o conteúdo a ensinar sem saber quem são o quê os participantes do curso pretendem aprender?
Para concluir um poema do grande Paulo Leminski:
quando eu tiver setenta anos
então vai acabar esta adolescência
vou largar da vida louca
e terminar minha livre docência
vou fazer o que meu pai quer
começar a vida com passo perfeito
vou fazer o que minha mãe deseja
aproveitar as oportunidades
de virar um pilar da sociedade
e terminar meu curso de direito
então ver tudo em sã consciência
quando acabar esta adolescência.
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Olá Rodrigo!
ResponderExcluirLegal seu blog. Ficou sozinho e fez um ótimo trabalho.
Abços
Mag
Rodrigo, seu blog está muito bonito.Traga mais coisas pra gente deliciar, tá?
ResponderExcluirBjão.